Greve da Saúde em Aparecida de Goiânia continua

Ainda sem avanços significativos nas negociações, os servidores municipais da Saúde de Aparecida de Goiânia seguem de braços cruzados. No final da tarde ontem (11), a gestão municipal chamou o Sindsaúde e outras entidades representantes dos trabalhadores para uma conversa.

Durante a reunião, da qual o prefeito Gustavo Medanha também participou, a gestão voltou a alegar que falta margem financeira para atender as reivindicações da categoria e não apresentou uma proposta concreta. No entanto, a Administração sinalizou que há possibilidade estudar alguns cortes nos gastos.

No meio da tarde desta segunda-feira (12), A Prefeitura convidou o Sindsaúde para uma nova discussão. No entanto, até a publicação desta nota, uma proposta ainda não havia sido consensuada.

Assembleia

Uma assembleia Geral com os servidores da saúde de Aparecida de Goiânia foi agendada para esta quarta-feira (13), às 10h, em frente ao Cais Nova. Na ocasião, os trabalhadores vão discutir uma possível proposta e avaliar os rumos do movimento.

Atendimento

Cerca de 30% da categoria já aderiu ao movimento e apesar da paralisação, os serviços de urgência e emergência estão mantidos como determina a lei. No entanto, o atendimento ambulatorial começa a sofrer impacto.

Veja a pauta completa de reivindicação:

*Progressão de carreira imediata prevista no plano de carreira com pagamento retroativo;

*Melhores condições de trabalho e de assistência;

*Prorrogação da lei e reajuste das gratificações previstas no plano de carreira.

*Pagamento do Adicional de Insalubridade aos Agentes Comunitários de Saúde, dentre outras categorias;

*Criação da gratificação para supervisores dos Agentes de Combate às Endemias;

*Correção do valor da data-base 2018. O índice aplicado pela prefeitura foi de 1,31% enquanto deveria estar entre 2,40% e 2,80%.

*Revisão dos critérios para a concessão do vale-alimentação;

*Revisão dos critérios para a concessão do vale-transporte.