Marcha das Margaridas promete reunir milhares de mulheres em Brasília

 Marcha das Margaridas promete reunir milhares de mulheres em Brasília

*Publicada em 29.01.2019 às 18h13.

A expectava é que cerca de 10 mil  goianas participam da tradicional Marcha das Margaridas realizada todos os anos em Brasília. Nesta terça-feira (29), foi realizada mais uma reunião preparatória do evento. Na ocasião, também foram discutidas as ações para celebrar o “8 de Março”, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher.

Dirigentes de várias entidades, entre eles, as diretoras do Sindsaúde, Maria de Fátima Velosos e Irani Tranqueira, se reuniram na sede da CUT Goiás para definir e planejar as ações do movimento. Cerca de 100 mil mulheres de todo o país devem participar da 6º edição da Marcha que será realizada em agosto.  

Tradicionalmente, a Marcha das Margaridas reúne mulheres de todas as partes do Brasil movidas por uma ação solidária e convergente por democracia, justiça, autonomia, igualdade e liberdade. O ato é a maior mobilização do gênero na América Latina.

Já o “8 de Março”, abordara entre, outras temas, a luta contra a reforma da previdência que poderá penalizar milhares de brasileiros.

Maria de Fátima Veloso que também é secretária de Mulheres da CNTSS e secretária Adjunta de Saúde do Trabalhador da CUT Brasil, destaca que a proposta é “discutir a conjuntura atual, na qual está em curso a retirada de direitos”. Veloso alerta que “a Emenda Constitucional 95, aprovação da reforma trabalhista, proposta de reforma da previdência e a edição do decreto que libera a posse de arma colocam milhares de mulheres em vulnerabilidade social”, finaliza.

A Marcha das Margaridas 2019 tem como plataforma de luta as seguintes diretrizes:

Por terra, água e agroecologia;

Pela autodeterminação dos povos com soberania alimentar e energética;

Pela proteção e conservação da sociobiodiversidade e acesso aos bens comuns;

Por autonomia econômica, trabalho e renda;

Por previdência e assistência social pública, universal e Solidária;

Por saúde pública e em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS);

Por uma educação não sexista e antirracista e pelo direito à educação do campo;

Pela autonomia e liberdade das mulheres sobre o seu corpo e a sua sexualidade;

Por uma vida livre de todas as formas de violência, sem racismo e sem sexismo;

Por democracia com igualdade e fortalecimento da participação política das mulheres.

 

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