“O papel não pode ser mais importante do que o paciente”, alerta diretora do Sindsaúde em reunião no Hugo

 “O papel não pode ser mais importante do que o paciente”, alerta diretora do Sindsaúde em reunião no Hugo
*Publicada em 20.12.2018 às 16h53.

Por intermédio do Sindsaúde, os trabalhador@s terceirizados do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) e a direção do Instituto Haver se reuniram – pela primeira vez nesta quinta-feira (20) – no auditório da unidade. Na ocasião, a organização social foi sabatinada sobre atraso de salário, condições de trabalho, direitos trabalhistas e o tratamento dispensados aos pacientes.

Atendimento

A secretária Geral do Sindsaúde, Luzinéia Vieira, destacou que a gestão do Hugo precisa voltar a garantir a qualidade de vida do paciente colocando-o em primeiro lugar ao invés da papelada e da burocracia. “O papel não pode ser mais importante do que o paciente”, alertou Luzinéia.

Ao Instituto, a dirigente ainda reiterou que a atenção deva ser direcionada ao paciente e que todos os demais protocolos devem ocorrer apenas em função dele. “O Sindsaúde e a sociedade esperam que essa organização social consiga resgatar o paciente colocando-o centralidade do cuidado”, enfatizou

Pagamento

Sobre as questões trabalhistas, o Instituto Haver –  alegando inconsistência financeiras junto ao banco – voltou a pedir um prazo até o fim do expediente de hoje para regularizar as pendencias financeiras. Segundo o representante da Controladoria da OS, Eurico Alarcão, a Caixa Econômica Federal informou os problemas já estavam sendo corrigidos e que os valores seriam creditados na conta dos trabalhador@s ainda nesta quinta-feira (20).

O Sindsaúde já havia se reunido ontem (19) com o presidente do Instituto Haver, Yuri Vasconcelos, solicitando a regularização do pagamento. No entanto, parte dos funcionários da organização social ainda não receberam o pagamento do mês de novembro, a primeira parcela do 13º salário e férias. No último dia 11, a organização social chegou a soltar uma nota informando a possibilidade de quitar os salários no último dia 14.

Comissão

Ficou acertado que os funcionários que ainda não receberam vão aguardar até amanhã e que se o pagamento não for creditado, haverá nova mobilização dos funcionários com a participação do Sindsaúde e inclusive, com a possibilidade de paralisação.

Na ocasião, também foi criada uma comissão de trabalhador@s para acompanhar as pendencias e consolidar um canal de negociação permanente com o objetivo de discutir condições de trabalho, sobrecarga, assédio moral, escala de trabalho e outros. Outra comissão será formada pelos servidor@s efetivos.

É preciso avançar em outras questões além do pagamento. Temos que discutir reajuste salarial, capacitação, acordo coletivo e por isso, é fundamental que os trabalhador@s componham essa comissão junto com a direção do Sindicato e fortaleçam a luta em defesa dos seus direitos trabalhistas”, ressaltou o vice-presidente do Sindsaúde, Ricardo Manzi.

Ministério Público

Na última segunda-feira (17), o Sindsaúde se reuniu com o Ministério Público Estadual para discutir a situação dos trabalhador@s terceirizados e efetivos nos hospitais públicos do estado administrados por organizações sociais. Além das irregularidades no pagamento dos trabalhadores, o Sindicato relatou sobrecarga de trabalho, relações trabalhistas conturbadas enfatizou a importância de se realizar concurso público em Goiás.

 

 

 

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