Por salário, trabalhadores terceirizados do Hugo agendam nova mobilização

 Por salário, trabalhadores terceirizados do Hugo agendam nova mobilização

Os trabalhador@s terceirizados do Instituto Haver que assumiu a gestão do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) vão realizar uma nova assembleia com indicativo de paralisação na manhã desta quarta-feira (19). A mobilização, motivada principalmente pelo atraso de salário, vai ocorrer em frente ao hospital às 8h30. Os funcionários estão sem o pagamento desde o quinto dia útil desse mês.

Uma assembleia já havia sido realizada na segunda-feira (17) no mesmo local e pelo mesmo motivo. Os diretores do Sindsaúde, Ricardo Manzi e Erivanio Herculano, participaram da reunião. O Instituto Haver chegou a liberar um comunicado no dia 11 informando que o salário do mês de novembro e a primeira parcela do 13º seriam liberados na última sexta-feira (14), o que não ocorreu.

Na tarde desta terça-feira (18), a organização social, emitiu uma nota de esclarecimento sobre o caso. Nela, o Instituto Haver afirmou que desde o dia 14 está “trabalhando junto a Caixa Econômica Federal” e que “uma falha no processamento da instituição bancária” fez com que os pagamentos só começassem a ser liberados na tarde desta terça.

Procurada pelo Sindsaúde, uma funcionária garantiu que teve o pagamento depositado na conta nesta terça. No entanto, muitos trabalhador@s relataram que, até o momento, o pagamento ainda não tinha sido feito.

Ministério do Trabalho

Em um acordo firmado no dia 11 com o Ministério Público do Trabalho, o Estado de Goiás e o Instituto Gerir, a organização social Haver se comprometeu em efetuar o pagamento em até três dias úteis após receber o repasse da Secretaria de Estado da Saúde (SES). O Estado transferiu o recurso na quinta-feira (13) e portanto, o prazo termina às 0h de hoje.

Ministério Público

Na última segunda-feira (17), o Sindsaúde se reuniu com o Ministério Público Estadual para discutir a situação dos trabalhador@s terceirizados e efetivos nos hospitais públicos do estado administrados por organizações sociais.

Além das irregularidades no pagamento dos trabalhadores, o Sindicato relatou sobrecarga de trabalho e relações trabalhistas conturbadas. O Sindsaúde expôs a necessidade de concurso público imediato para a área da saúde. Na ocasião, ficou acertado que o Sindicato irá encaminhar ao MP uma representação solicitando auditoria dos contratos com as OSs.

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