Até quando a saúde permanecerá refém das OSs?

 Até quando a saúde permanecerá refém das OSs?

Mais uma vez, a operação da polícia colocou em cheque o modelo de gestão por organizações sociais. Dessa vez, a investigada é o Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar, organização social que administra o Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (HEELJ) de Pirenópolis-GO e os hospitais estaduais de Santa Helena e Jaraguá.

Operações para investigar escândalos envolvendo desvio de dinheiro, superfaturamento, favorecimento ilícitos e tantas outras irregularidades na saúde terceirizada se transformou na realidade dos goianos.

Além disso, a falta de condições de trabalho nas unidades geridas por OSs é uma preocupação constante do Sindsaúde. O Sindicato lembra que encaminhou aos órgãos responsáveis diversas denúncias sobre a falta de EPIs e má qualidade deles.  

A entidade ressalta que sempre se posicionou contra esse modelo por considerá-lo ineficiente, pela fragilidade de sua transparência e pela precarização das relações de trabalho. Como alternativa, o Sindicato sempre defendeu a gestão direta dos hospitais feita pela Secretaria de Saúde e torce para que o Governo de Goiás abandone esse modelo caro e incompatível com o SUS.

O Sindsaúde reitera seu apoio às investigações da Operação Tolueno deflagrada pela Polícia Federal e espera que os envolvidos sejam devidamente responsabilizados, inclusive com o ressarcimento dos recursos públicos.

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