Durante protesto, servidores de Anápolis exibem promessa não cumprida pelo prefeito

 Durante protesto, servidores de Anápolis exibem promessa não cumprida pelo prefeito

Centenas de servidor@s municipais de Anápolis, entre eles os da saúde, realizaram uma passeata nesta terça-feira (20) para cobrar do prefeito Roberto Naves (PTB), o pagamento da gratificação de titulação atrasada desde 2016. Um novo ato já ficou marcado.

Durante o protesto que seguiu pelas ruas da cidade, eles usaram um trio elétrico para reproduzir um áudio no qual o gestor prometia a valorização do servid@r público na época da campanha eleitoral. Em um trecho da gravação, Roberto Naves exalta os servidor@s e diz “ que o prefeito não consegue fazer uma gestão nem mediana se não tiver ao seu lado, os funcionários públicos”.

Recuo

O benefício está previsto na lei do plano de carreira aprovada em 2016 mas até agora não foi concedido. O prefeito chegou a pedir um prazo para realizar o pagamento da gratificação, mas acabou recuando.

A prefeitura disse que nos pagaria em julho, depois prorrogou para agosto e por último, disse que seria pago em novembro. Já estamos chegando ao fim do mês e até agora esse direito não nos foi assegurado. Pelo contrário, o prefeito agora, diz que é preciso aprovar lei específica para depois conceder a titulação”, relatou a servidora do munício e diretora do Sindsaúde, Lívia Tavares.

A mobilização coordenada pelo Sindsaúde, SindiAnápolis e outras entidades reuniu centenas de servidor@s no pátio da prefeitura e ganhou destaque na imprensa. De lá, eles saíram em caminhada até a Câmara Municipal onde ocuparam a galeria e pediram apoio aos vereadores. Uma comissão de parlamentares se comprometeu em procurar o prefeito para construir uma saída.

Nova manifestação

Os servidor@s agendaram uma nova manifestação para o dia 27 de novembro em frente à prefeitura. Os trabalhadores pretendem acampar no pátio da Centro Administrativo.

A presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves, destacou o engajamento dos servidor@s e alertou que a mobilização pode evoluir para uma greve caso a gestão não reconsidere. “O impacto da concessão desse benefício é um acréscimo  de apenas 0,2% nos gastos, ou seja, é mínimo. Além disso, há segurança jurídica porque a titulação já está garantida na lei do plano de carreira. Portanto, descumprir a lei gera improbidade administrativa”, frisou.

 

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