“É momento de organização, resistência e luta” afirma presidenta do Sindsaúde durante abertura do 8º ConSindsaúde

 “É momento de organização, resistência e luta” afirma presidenta do Sindsaúde durante abertura do 8º ConSindsaúde

A solenidade de abertura do 8º ConSindsaúde (Congresso do Sindsaúde) realizada na noite desta quarta-feira (4) foi marcada por apresentações culturais e discursos.Na ocasião, cerca de 250 delegados congressistas e convidados prestigiaram a apresentação da Orquestra Sinfônica Profetas do Cerrado.

Várias entidades se fizeram presentes representadas por seus dirigentes. Entre eles, estava a presidente do Coren-GO, Ivete Barreto; a presidente do Sintego e da CUT-Goias, Bia de Lima; a vice-presidente do Sieg, Shirley Braga; membro do Comitê Dom Tomas Balduíno, Pedro Wilson.

Com o tema Democracia e Direitos: por direitos sociais e dignidade do trabalho no SUS, o evento está sendo realizado na sede do Sindicato e segue até sexta (6). O objetivo do 8º ConSindsaúde é propor estratégias que possibilitem superar os desafios impostos aos trabalhadores do SUS e os ataques aos direitos trabalhistas.

Ao declarar aberta as atividades do 8º ConSindsaúde-GO, a presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves, lembrou as conquistas da entidade nesses 30 anos e ressaltou que “o momento é de organização, resistência e luta pela democracia, participação e liberdade”. A dirigente também destacou ainda que na luta pela valorização do trabalhador, “é importante que cada servidor continue acreditando no seu papel em cada município, em cada local de trabalho”.

Já a secretária de Saúde do Trabalhador do Sindsaúde e secretária-adjunta de Saúde do Trabalhador da CUT- Nacional, Maria de Fátima Veloso Cunha, chamou a atenção para necessidade de defesa permanente do SUS em face dos graves ataques e destacou a importância do papel do Sindsaúde para os goianos nessas três décadas.

 “Nós participamos de todas as conferências sobre direitos que ocorreram nesse estado e no Brasil. O Conselho de Direitos da Mulher, por exemplo, tem a marcada registrada do Sindsaúde. Ao lado de outras entidades que somaram forças, participamos da consolidação da Delegacia da Mulher, da Lei Maria da Penha, dos Conselhos de Saúde, entre outros”, pontuou Veloso.  

Documentário

Ainda durante a solenidade, o Sindsaúde apresentou um documentário para celebrar os 30 anos da entidade. Depoimentos, experiências e muito respeito pela luta da saúde permeiam a história do Sindsaúde compilada em quase 40 minutos de vídeo.

Palestrante

O ConSindsaúde recebe, nesses três dias, uma diversidade de palestrantes. Entre eles, está a pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz de Brasília, docente da Escola de Governo Fiocruz Brasília (EGF) e ex-presidente do Conselho Nacional de Saúde, Maria do Socorro Souza.

Ela foi a primeira convidada a palestrar e destacou a importância de se aprofundar questões como a organização dos trabalhadores frente ao desmonte do SUS e parabenizou a direção pela escolha do tema. “O Sindsaúde faz um congresso com a temática extremamente pertinente de democracia, direitos sociais e organização dos trabalhadores porque a história do Sindsaúde se mistura com a própria da constituição do Sistema Único de Saúde”.

Por fim, a presidenta do Sindsaúde reiterou que, tão importante quanto discutir os entraves no SUS é debater profundamente as questões relacionadas à condição de trabalho dos seus profissionais. “Sobrecarga, subsalários, condições de trabalho inadequadas e precarização das relações trabalhistas são responsáveis pelo adoecimento desses trabalhadores e acabam refletindo no atendimento à população”.

      

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