ESTADO: venda do Hospital do Ipasgo é “presente aos servidores”, afirma deputado

 ESTADO: venda do Hospital do Ipasgo é “presente aos servidores”, afirma deputado

Foto: Hellen Reis/Alego

Parlamentares voltaram a ignorar o apelo dos servidores e aprovaram em definitivo por 22 votos favoráveis e nove contrários, o Projeto de Lei Nº 9101/21 que autoriza a venda do Hospital do Servidor.

Atualmente, a unidade pertence ao Ipasgo e foi construída com recursos dos contribuintes. “A construção de uma unidade exclusiva para atender o servidor público do Estado de Goiás foi fruto do empenho de sindicatos, associações e do próprio contribuinte do Instituto que tiveram os recursos de suas contribuições destinadas à realização desse sonho”, argumenta a secretária Geral do Sindsaúde, Flaviana Alves.

Ao contrário do que pensa o usuário do Ipasgo e do que consta no projeto, o líder do Governo, deputado Bruno Peixoto (MDB) disse que o Estado não está vendendo e sim ampliando a rede de saúde dos segurados do Instituto.

Durante a defesa do voto favorável ao projeto no primeiro turno, o parlamentar chegou a dizer que a proposta é um “presente” para o servidor. “Vamos dar um presente aos servidores, já que o hospital na verdade acarreta em prejuízos ao usuário que, em caso de urgência, tem que se deslocar para ser atendido” afirmou.

Ao discordar do deputado, o Sindicato lembra que o verdadeiro presente para os servidores seria o pagamento das datas-bases atrasadas e a quitação da dívida de aproximadamente R$ 300 milhões que o Estado possui com o Ipasgo.

Alerta

O Sindsaúde e as demais entidades que compõem o Fórum dos Servidores Públicos tentaram alertar os parlamentares sobre a “violação” cometida contra o patrimônio dos servidores com a possível aprovação do projeto.

Em um documento encaminhado aos deputados, as entidades argumentam que o “Conselho Deliberativo do IPASGO não concedeu autorização para a venda do Hospital do Servidor Público, e tramita na justiça contestação conforme processo nº 5666534 06.2020.8.09.0051”. Outra alegação é de que “não houve avaliação correta e formal do valor de mercado do hospital, que foi construído com recursos exclusivos dos servidores públicos por meio do IPASGO”.

*Com informações do Portal da Alego

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