Nota de solidariedade à greve dos trabalhadores em educação e ao Sintego
O Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde), vem a público manifestar solidariedade à luta dos trabalhadores e trabalhadoras da Educação no município de Goiânia, que estão em greve desde o dia 15 de março, por tempo indeterminado e repúdio às tentativas de desqualificar a greve por meio de publicações apócrifas.
O movimento paredista é legítimo, pois exige o pagamento do piso dos professores no porcentual de 33,24%, de acordo com o que foi anunciado pelo governo federal. Além do o pagamento imediato da data-base referente a 2020, 2021 e 2022 que também é uma pauta de reivindicação em comum com o Sindsaúde.
Educação pública, gratuita, laica, de qualidade e socialmente referenciada só se faz com investimentos correspondentes às expectativas exigidas. Isso porque, em termos gerais, os trabalhadores do município de Goiânia, padece condições de trabalho e salariais a que estão submetidos. Ao lado do Sintego, exigimos que se respeite o direito de greve e livre organização sindical, que o Prefeito Rógerio Cruz, cumpra com suas promessas de campanha e pague da data-base já!
Ao reafirmar nossa irrestrita solidariedade à greve dos trabalhadores da educação, reafirma a legitimidade da pauta grevista e reitera a que a greve é um direito e instrumento legítimo da classe trabalhadora, utilizado quando são esgotados os outros meios de negociação. Assim, conclamamos ao Poder Executivo Municipal que escute os servidores, no sentido de implementar as condições postas pelo funcionalismo.
A única saída para barrar os ataques é a resistência dos trabalhadores!
Sindsaúde/GO
Goiânia, 18 de Março de 2022.
