O drama da saúde mental em Goiânia

 O drama da saúde mental em Goiânia

Publicado em 5 de junho de 2020, às 17 horas

O Sindsaúde-GO realizará em sua Sede, segunda-feira, 8, uma reunião com o Presidente do Conselho Local, servidor@s do Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e a Diretoria do Sindsaúde, com objetivo de mapear a crítica situação da saúde metal em Goiânia.

Os problemas são inúmeros e chegaram ao canal de comunicação Denuncie Sindsaúde, que acolhe denúncias e relatos de diversas irregularidades que acontecem na saúde e dá imediato tratamento ético.

O primeiro deles é recorrente e gravíssimo a falta de medicamentos e sem previsão de reposição. E agora por determinação da Comissão da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, muitos medicamentos de uso contínuo foram cortados. A ausência desses medicamentos podem levar o paciente à internação. A Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (REMUNE) é atualizada de tempos em tempos, por cada prefeitura e é baseada na RENAME lista nacional de medicação.

“Quando o paciente deixa de usar é um transtorno, eles tem recaídas e voltam para a internações psiquiátricas e não tem condições de comprar, são pessoas muito carentes, que muitas vezes não tem como comprar nem o necessário para sobrevivência”, afirma o Presidente do Conselho Local do CAPS, Sr. Edinaldo.  

Outro grande problema é o déficit de profissionais profissionais de saúde e os contratos cada vez mais frágeis, as condições de trabalho precárias para os trabalhador@s da saúde e para os pacientes destas unidades.

Como deveria ser:

Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são unidades para acolhimento às crises em saúde mental, atendimento e reinserção social de pessoas com transtornos mentais graves e persistentes ou com transtornos mentais decorrentes do uso indiscriminado de álcool e outras drogas. Os CAPS foram criados para oferecem atendimento interdisciplinar, composto por uma equipe multiprofissional e atuar em articulação com as demais unidades de Saúde e com outros setores (Educação, Assistência Social, etc.), sempre incluindo a família e a comunidade nas estratégias de cuidado.

A Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do SUS organiza e estabelece os fluxos para atendimento de pessoas com problemas mentais, desde os transtornos mais graves até os menos complexos.

As residências terapêuticas, criadas em 2002, pelo Ministério da Saúde, com objetivo de acolher pessoas com transtorno mental que foram abandonadas em clínicas psiquiátricas e de forma gradual reinserir esses pacientes no convívio social. São pacientes crônicos e carentes e muitos são totalmente dependentes destas residências e dos medicamentos. Em Goiânia foram criadas 6 residências terapêuticas que são vinculadas aos CAPS.

E o Sindsaúde irá verificar essas condições e lutar de forma incansável para que os trabalhador@s da saúde e a população possam de fato ter o direito garantido à saúde e a dignidade.

Sindsaúde

Sempre Juntos: A Saúde Luta e Resiste

 

  

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