O Sindsaúde abre agenda semanal com Ministério Público de Goiás

 O Sindsaúde abre agenda semanal com Ministério Público de Goiás

Publicado em 21 de julho de 2020, às 16h15

Na reunião realizada nesta segunda-feira (20) entre o Sindsaúde e a Promotora Marlene Nunes no Ministério Público de Goiás, uma das principais pautas de discussão foi a cobrança da representação dos trabalhador@s no Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública  (COE), a questão dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) não baterem o ponto 4x ao dia, o Programa Testagem sistematizada dos profissionais de saúde, a segurança das unidades e a violência institucional em virtude da omissão do poder público em garantir as condições de trabalho, abastecimento (EPI, EPC, leitos, respiradores) nas unidades de saúde. 

“A reunião no Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) com a Promotora Marlene Nunes foi extremamente importante porque além das agressões físicas e verbais que os trabalhador@s estão sofrendo nas unidades de saúde durante o atendimento, existe a violência institucional, que é a omissão por parte do poder público em assegurar as condições ideais de trabalho, o dimensionamento adequado das equipes para que não haja sobrecarga de trabalho, ainda mais nesse momento que há um aumento expressivo na demanda em virtude da pandemia do coronavírus. O abastecimento regular de medicamentos, insumos e equipamentos, a própria segurança nas unidades e essas questões precisam ser tratadas com a Secretaria Municipal de Goiânia (SMS) e que infelizmente não abre ao diálogo e às discussões das questões que se referem aos trabalhador@s da saúde,” afirmou o Presidente do Sindsaúde, Ricardo Manzi.

O Sindsaúde sempre demandou essas e outras pautas dos trabalhador@s da saúde e dos serviços públicos de saúde como um todo junto ao Ministério Público. O MP-GO atendeu prontamente o Sindsaúde porque trata-se de um momento ímpar e dramático, onde os problemas na saúde e nos serviços públicos prestados foram agravados, devido ao crescimento e exponencial do contágio pela Covid-19.

“Além dessa pauta que já foi tratada a questão Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e do registro de ponto por 4 vezes ao dia também foi uma questão muito debatida com a qual o MP-GO também não concorda e nós temos esperança de que neste momento a Secretária Municipal de Saúde se coloque sensível a discutir e encaminhar de forma mais complementou a Vice-presidenta do Sindsaúde, Néia Vieira.

Nos encaminhamentos finais, ficou acordado entre o Sindsaúde e o Ministério Público que as  reuniões serão semanais para levantar as dificuldades das entidades representativas dos trabalhador@s e conselhos de classe. O Ministério Público de Goiás fará a comunicação entre o COE, a SMS e o Comitê em Defesa dos Trabalhador@s da Saúde.

Sindsaúde.

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