OSs e Estado fecham acordo para quitar salários atrasados de servidores do Hutrin

 OSs e Estado fecham acordo para quitar salários atrasados de servidores do Hutrin
*Publicada em 13.12.2018 às 20h10

O acordo foi formalizado nesta quinta-feira (13) com a participação do Sindsaúde durante reunião na sede do Ministério do Público do Trabalho (MPT) e traz alívio para os trabalhador@s terceirizados do Hospital Estadual de Urgências de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hutrin) administrado anteriormente pelo Instituto Gerir.

Pagamento

Nesta manhã, o Instituto CEM, Instituto Gerir e a Secretaria de Estado da Saúde (SES) firmaram um compromisso para quitar até o dia 20 de dezembro, os salários de outubro e novembro dos trabalhadores que haviam sido contratados pela Gerir.

No acordo, o Estado de Goiás representado pela procuradora Drª Bruna Rodrigues Tannus, e a SES, se comprometeram em repassar ao Instituto CEM até 17 de dezembro, o montante referente ao pagamento dos salários de novembro e dezembro, primeira parcela do 13º, encargos previdenciários e depósitos do FGTS.  Já o Instituto CEM se comprometeu efetuar o repasse aos trabalhador@s em até três dias após receber a transferência do recurso.

Comprovação

Para garantir o cumprimento do acordo, o Ministério do Trabalho representado pela Procuradora Regional do Trabalho, Drª. Claudia Telho Correia, estabeleceu que os comprovantes do repasse e da quitação dos salários sejam apresentados ao MPT no prazo de 10 dias.

O Instituto CEM assumiu em 27 de novembro, o Hospital de Urgências de Trindade após a rescisão contratual do Estado com o Instituto Gerir, OS que também administrava o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).

Para buscar uma solução que assegurasse o pagamento dos celetistas, o vice-presidente do Sindsaúde, Ricardo Manzi, e a secretaria Geral, Luzinéia Vieira, já haviam se reunido, na última segunda-feira (10), com trabalhadores do Hutrin e com a direção do Instituto CEM.

O vice-presidente do Sindsaúde considerou o acordo um avanço nas negociações e uma esperança para os trabalhador@s. “Em hipótese alguma, os terceirizados podem sofrer prejuízos nesse processo de transição de gestão. O Sindsaúde continuará acompanhando o caso, uma vez que garantir que esses trabalhador@s recebam seus direitos é um dever do Estado e das OSs”, frisou Ricardo Manzi.

 

 

 

Outras Notícias

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leitor de Página Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud