Preços da cesta básica sobem em todo o país no ano e em 12 meses

 Preços da cesta básica sobem em todo o país no ano e em 12 meses

Os preços médios da cesta básica recuaram em 10 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese de junho para julho. Mas têm alta em todas as cidades no ano e também nos últimos 12 meses, segundo os dados divulgados pelo instituto nesta sexta-feira (5).

No mês, o Dieese apurou queda em Aracaju, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, João Pessoa, Natal, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. E alta dos preços em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Recife, Salvador e Vitória.

Aumento generalizado em 2022

Já no acumulado de janeiro a julho, houve aumento da cesta básica em todas as capitais, com destaque para Recife (15,83%), Belém (13,70%), Aracaju (13,48%) e Brasília (13,25%). O maior valor no mês passado foi apurado em São Paulo (R$ 760,45) e o menor, em Aracaju (R$ 542,50). O Dieese lembra que a composição da cesta é diferente nas regiões Norte e Nordeste.

Também em 12 meses, a alta foi generalizada. As variações foram de 11,07%, em Aracaju, a 26,46%, em Recife. Na capital paulista, a cesta subiu 18,73% no período.

Salário mínimo

Assim, com base na cesta mais cara, o Dieese calculou em R$ 6.388,55 o salário mínimo necessário para as despesas básicas de uma família com quatro pessoas. Isso corresponde a 5,27 vezes o mínimo oficial (R$ 1.212). A proporção é um pouco menor que a de junho (5,39) e maior que há um ano (5,02 vezes).

Já o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta foi de 120 horas e 37 minutos, também menor do que junho (121 horas e 26 minutos) e bem maior do que em julho do ano passado (113 horas e 19 minutos). Além disso, o trabalhador que recebe salário mínimo compromete 59,27% da renda líquida com os produtos alimentícios, ante 59,68% no mês anterior e 55,68% um ano atrás.

Em julho, segundo o Dieese, o preço do litro de leite integral e da manteiga aumentou nas 17 capitais. O pão francês teve alta em 16 cidades, enquanto a farinha de trigo subiu em oito das 10 onde é pesquisada. Já a banana ficou mais cara em 15 das 17 cidades. Por outro lado, o instituto captou redução predominante de preço da batata, do tomate e do óleo de soja.

Fonte: RBA

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