Sindsaúde discute com a SES, condições precárias de trabalho

 Sindsaúde discute com a SES, condições precárias de trabalho

O Sindsaúde se reuniu com a gerente de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas da Secretaria de Estado da Saúde (GGDP/SES), Kátia Soares, para discutir a situação das unidades estaduais de saúde durante a pandemia e os critérios de revezamento e teletrabalho adotados na Portaria Nº 285/2021.

Denúncias
À gerente, diretores do Sindsaúde informaram sobre diversas denúncias recebidas a respeito da ocorrência de assédio moral, de condições precárias de trabalho e de aglomerações em unidades sob a responsabilidade da SES. No caso do Hospital de Urgência da Região Sudoeste (Hurso), localizado em Santa Helena, os relatos são de relações de trabalho conturbadas, desvio de função, mudança arbitrária de escala e perseguição a trabalhador.

Ainda de acordo com as denúncias, os trabalhadores do Centro Estadual de Referência em Medicina Integrativa e Complementar (Cremic) também enfrentam problemas nas relações com a gestão. Enquanto, as denúncias que chegam da Superintendência de Vigilância em Saúde (SUVISA) tem a ver com a aglomeração na unidade, trabalhadores do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) sofrem o déficit de profissionais e com condições de precárias, especialmente, na Central de Material e Esterilização (CME).

Diante disso, a SES se comprometeu em realizar uma inspeção na CME por meio do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt), do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) e da Vigilância em Saúde. Também ficou acordado que o Sesmt Central fará uma avaliação em todas as unidades nas quais estiver havendo e revezamento de trabalho com o intuito de garantir o distanciamento.

Portaria
A Portaria Nº 285 editada em 27 de fevereiro de 2021 versa sobre a fixação do Regime Especial de Teletrabalho com escala de revezamento na Secretaria de Estado da Saúde para 50% dos servidores. A medida excluiu desta modalidade todos os coordenadores e subcoordenadores. Após a cobrança por ofício, o Sindicato aguarda um posicionamento formal da SES sobre os critérios de revezamento e teletrabalho adotado na Portaria.

A exclusão de algumas unidades de saúde do regime revezamento e teletrabalho também foi questionada. O Centro Estadual de Assistência aos Radioacidentados Leide das Neves (C.A.RA); a Central Estadual de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa (CEMAC); e o Centro Estadual de Referência em Medicina Integrativa e Complementar (CREMIC); são algumas da unidades que ficaram fora.

Nesse sentido, a gerente alegou que terão prioridades no revezamento aqueles trabalhadores que não foram vacinados ou que tomaram apenas uma dose da vacina até o momento. O Sindsaúde lembrou que o país passa pelo momento mais crítico da pandemia e que é preciso garantir a segurança de todos os trabalhadores da saúde ofertando condições de trabalho adequadas e de assistência, EPI’s e medidas alternativas para o desempenho das atividades.

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