Sindsaúde questiona secretário sobre o futuro do HUGO

 Sindsaúde questiona secretário sobre o futuro do HUGO

*Publicada em 19.09.2019, às 11h25 e atualizada às 15h25

O Sindsaúde, nas figuras da Presidenta, Flaviana Alves Barbosa, a 1ª Secretaria Geral, Luzinéia Vieira dos Santos, representante dos trabalhadores na mesa e Diretora da Comissão Estadual de Saúde, CES-GO, e do Secretário de Formação Política Sindical, Erivânio Herculano da Silva, participaram na manhã de ontem, 18 de setembro, da 9ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Saúde, e o atual Secretário Estadual de Saúde do Estado de Goiás, o Sr. Ismael Alexandrino Júnior, presente para avaliar os seis primeiros meses de sua gestão.

O Sindsaúde questionou o Líder da Pasta da Saúde no Estado, com relação ao quadro preocupante das políticas públicas de saúde, entre elas, as demissões em massa dos trabalhadores celetistas do Hospital de Urgências de Goiânia, HUGO, diminuição de salários e aumento de carga horária dos celetistas, remoção dos servidores públicos do HUGO,  demissões de servidores públicos da saúde e a falta de transparência na transição da Organização Social, OS, que administra o HUGO.

Segundo o Secretário Estadual de Saúde, a OS é uma ferramenta da gestão, mas a Secretaria Estadual de Saúde, SES, é a grande gestora do Sistema como um todo. Ele confirmou as demissões de cerca 300 trabalhadores celetistas do HUGO, visto que a OS, o Instituto Nacional de Amparo a Pesquisa e Tecnologia Inovação na Gestão Pública (INTS) – que assumirá a partir de 1° de outubro de 2019 a administração do HUGO –  justificou que diante do aumento de carga horária e redução dos salários, não haverá necessidade destes trabalhadores.  

Afirmou que os trabalhadores celetistas que forem demitidos, terão as verbas trabalhistas garantidas. Que a Procuradoria do Estado, entende que o Estado deverá arcar com esse passivo trabalhista.

Comentou das limitações legais impostas pelo Governo Federal e pela política atual do Ministro da Economia do Brasil, Paulo Guedes. Desta forma, não há como repor as necessidades nos quadros de trabalhadores da saúde.  Explicou que em relação à lista solicitada dos servidores efetivos foi para quê a nova OS, tenha o conhecimento total de servidores, mas não descartou a necessidade de remoções para outras áreas estratégicas.

“Temos o entendimento de que até o momento o Secretário tem nos dado todos os esclarecimentos possíveis e tem buscado o entendimento de forma transparente. Porém não concordamos com a demissão de trabalhadores celetistas e com a remoção de servidores do HUGO. Nem com aumento de carga horária e redução de salários, discordamos em vários outros pontos da administração da OS. E vamos continuar defendendo os direitos dos trabalhadores da saúde, porque entendemos que as condições adequadas de trabalho refletem no atendimento à população que precisa do SUS.” Afirma Luzinéia Vieira dos Santos, 1ª Secretária Geral do Sindsaúde

SINDSAÚDE

Organizar. Resistir. Avançar          

 

   

 

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