Sindsaúde marca presença na Live “Por nós e por nenhuma a menos!”

 Sindsaúde marca presença na Live “Por nós e por nenhuma a menos!”

Publicado em 28/07, às 17h12

O Sindsaúde esteve presente na quinta-feira (23), às 19h30 ma Live “Por Nós e Por Nenhuma a Menos”, que discutiu com 7 sindicalistas os impactos da pandemia sobre a vida das mulheres.

Na Live, o Sindsaúde foi representado pela Agente de Saúde (ACS), Sílvia Regina e teve a participação de Itandehuy Castñeda, Artista Visual – Frente Juvenil em Defesa de Tepoztlán, Morelos- México, de Aline Ferreira do Movimento dos Trabalhador@s Rurais sem Terra (MST), de Marinalva A. Santos do Movimento Camponês Popular (MCP), de Beth Fernandes – Psicóloga, Mestre em Saúde Mental – Presidente da Astral e coordenadora do Projeto Casulo, de Nara Rúbia Pereira – Professora de Língua Portuguesa – SINPRO e como Mediadora, Jéssica Brito do Movimento Camponês Popular (MCP).

A pandemia do coronavírus e as tímidas, na maioria das vezes escassas medidas que vem sendo tomadas para conter a disseminação do novo vírus trazem importantes desafios para as mulheres. Tanto as previsões feitas quando a epidemia ainda estava restrita à China, quanto às notícias que se seguiram ao avanço da epidemia, noticiaram e continuam noticiando o aumento dos casos de violência contra as mulheres. Não existe um país afetado pela Covid-19 que não esteja lidando com esse problema.

O aumento dos casos de violência contra as mulheres, estabelecem a urgência na efetividade dos investimentos que os Governos e as sociedades devem fazer para enfrentar esse grave problema social.

No Brasil, as políticas públicas nessa área são muito recentes. Se iniciaram de forma mais estruturadas no início dos anos 2000, orientadas por uma agenda de defesa dos direitos das mulheres (especificamente em 2003), com a criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres. Desde então, apenas o eixo norteador da política tem sido a conformação das redes de enfrentamento à violência contra as mulheres, ação que põem em diálogo e trabalho diferentes serviços e equipamentos que atendem mulheres em situação de violência.

O trabalho em rede requer o encontro dos diferentes personagens sociais para o exercício contínuo de se pensar e avaliar as ações que são executadas. E nesse bojo do enfrentamento da violência contra as mulheres que teve nesta pandemia da Covid-19 um aumento vertiginoso de casos, vivemos a realidade da Emenda Constitucional n.º 95/2016, que ao congelar gastos públicos com saúde, colocou em risco as políticas mais recentes, com orçamentos reduzidos e, por isso mesmo, ainda frágeis em termos de organização e resultados efetivos no combate à violência contra as mulheres e agora no enfrentamento desta dramática pandemia que não sabemos quando vai acabar.

O Sindsaúde destaca estudos recentes do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconomicos (DIEESE) que mostraram que a área da saúde é ocupada preponderantemente por mulheres. A estas trabalhadoras da saúde o Sindsaúde se faz presente discutindo políticas públicas de enfrentamento ao novo vírus, à violência e a retomada de direitos trabalhistas garantidos pela Constituição Federal.

Confira tudo que foi discutido no Youtube da Live “Por Nós E Por Nenhuma a Menos!”

Sindsaúde

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