Sindsaúde presente no Conselho Municipal dos Direitos da Mulher

 Sindsaúde presente no Conselho Municipal dos Direitos da Mulher

Publicado em 09 de outubro de 2020, às 17h04

Tomaram posse hoje (9), de forma virtual, obedecendo as recomendações de isolamento social (pandemia da Covid-19) os representantes do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.

A nova diretoria é composta por 11 representantes governamentais e 11 representantes da sociedade civil. O Sindsaúde é comprometido com todas as lutas sociais e de diferentes categorias, compõe e se faz participativo neste mandato do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.

“Uma das muitas bandeiras de luta do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, que hoje toma posse, são as políticas de enfrentamento à violência contra a mulher, do acolhimento e acompanhamento até a Luta pela conquista da Casa da Mulher Brasileira em Goiás. O objetivo que norteará todas as lutas estão na defesa e na proteção à integridade física destas mulheres vítimas de violência. A violência contra as mulheres está em todas as instituições, quando estas mulheres não são acolhidas de forma adequada. A presença das Organizações Sociais (OS) na saúde pública no Estado, é também um tipo de violência quando a regulação das OS não presta o atendimento imediato e multidisciplinar à estas vítimas,” declara de forma contundente, Irani Tranqueira, Diretora do Sindsaúde-GO e membro do Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres.    

A violência contra as mulheres é um problema de saúde pública e afeta as mulheres em escala global independente da classe social e diferentes dos níveis de formação cultural, educacional, religiosa, profissional, entre outras. A Organização das Nações Unidas (ONU) considera à violência contra as mulheres como uma espécie de pandemia. Segundo a ONU, sete em cada dez mulheres no planeta foram ou serão violentadas em algum momento da vida.

Em meio à crise do novo coranavírus, tendo o isolamento social como forma de prevenção (obrigado o confinamento dos membros familiares), as denúncias de violência contra as mulheres tiveram um aumento de 40% no canal 180 (segundo o Ministério da Família, da Mulher e dos Direitos Humanos) se comparamos abril de 2019. A violência e o feminicídio  cresceram de forma exagerada na pandemia da Covid-19, sem que víssemos nenhum projeto por parte dos atuais Governos que pudesse prevenir ou coibir esses crimes contra as mulheres.   

 

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