Sindsaúde visita Piracanjuba após denúncias de assédio moral aos fiscais da Vigilância Sanitária

 Sindsaúde visita Piracanjuba após denúncias de assédio moral aos fiscais da Vigilância Sanitária

Na quinta-feira (09), o Sindsaúde visitou o município de Piracanjuba, após denúncias de perseguições enfrentadas pelos fiscais da Vigilância Sanitária. As diretoras do Sindicato, Marlene Soares e Sirley Braga estiveram na cidade apurando as denúncias.

As perseguições iniciaram após uma fiscalização que aconteceu no dia 2 nas barracas localizadas na saída para Caldas Novas. Durante a ação, os fiscais apreenderam alguns produtos que não possuíam rótulo e data de validade.

A abordagem foi filmada pela proprietária e divulgada nas redes sociais com alusão de que houve abuso de autoridade por parte dos servidores. Diversos vereadores do Município usaram o vídeo como pretexto de perseguição aos fiscais.

No dia 3 de setembro, a Prefeitura de Piracanjuba divulgou uma nota que se compromete em apurar os fatos para verificar se houve alguma irregularidade na conduta dos agentes.

As diretoras foram até os gabinetes do prefeito, Claudiney Bode (DEM) e do presidente da Câmara Municipal, Bruno Vicente. Entretanto, nenhum deles estavam presentes. As chefias de gabinetes ficaram de entrar em contato com o Sindicato, porém até o fechamento desta matéria nenhum dos representantes se posicionaram sobre o assunto.

A Secretaria de Saúde foi procurada pelas diretoras e na ocasião o órgão esclareceu que nenhuma medida de retaliação ou punição foi aplicada aos fiscais, pois a pasta compreende que não houve abuso de autoridade, apenas a efetivação da legislação.

Buscando compreender o fundamento de tais perseguições, as diretoras conversaram com o vereador Sílvio Anderson — conhecido com Nenê — sobre o ocorrido. Na ocasião, Anderson se posicionou extremamente contrário aos servidores e ao funcionalismo público.

Conforme o parlamentar, os fiscais deviam avisar a população sobre uma possível fiscalização, para que assim, os comerciantes tenham tempo de regularizarem os produtos. O Sindicato compreende que os servidores agiram conforme a lei e que cumpriram com o ofício, fiscalizar.

Caso as perseguições e assédio moral persista, o departamento jurídico do Sindsaúde vai tomar medidas judiciais para defender a integridade física, moral e psicológica dos servidores.

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