Após pagamento, terceirizados do Hugo criam comissão para discutir condições de trabalho
*Publicada em 17.01.2019 às 10h23
Conforme deliberado na terça-feira (14), o Sindsaúde se reuniu com os trabalhador@s contratados pelo Instituto Haver que administra o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Cerca de mil funcionários contratados via CLT atuam na unidade.
Na noite de ontem (16) eles voltaram a se mobilizar com indicativo de greve para discutir a pauta trabalhista. Na ocasião foi criada uma comissão para tratar do reajuste salarial e das condições de trabalho.
Salário
O pagamento do mês de dezembro de 2018 que só foi efetuado na quarta-feira pela manhã era uma das reivindicações iniciais do Sindsaúde. O Instituto Haver alega que a falta de pagamento e o cumprimento dos demais direitos trabalhistas foram ocasionados pelo atraso no repasse de recursos por parte da Secretaria de Estado da Saúde.
Após a constatação do recebimento, os trabalhadores passaram para o próximo ponto de pauta que é o pagamento de férias, 13º, construção do acordo coletivo da categoria e melhoria das condições de trabalho (sobrecarga e assédio moral). Eles denunciaram condutas dentro da unidade que poderiam configurar assédio moral e que inclusive, estaria comprometendo o desempenho das atividades.
A presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves, explica que – mediante o pagamento – os trabalhador@s decidiram adiar a deliberação de greve. “Entendemos que abriu-se um processo de diálogo e que as negociações podem avançar. Criamos uma comissão com profissionais da enfermagem e de outras categorias na tentativa de construir um ambiente de trabalho mais saudável.
Flaviana adianta que já solicitou reunião entre a direção do Instituto e a comissão. A expectativa é ela aconteça ainda nesta quinta-feira (17).