Cais Chácara do Governador terá manifestação nesta quinta (3)

 Cais Chácara do Governador terá manifestação nesta quinta (3)

*Publicada em 02.09.2020 às 15h01

O Centro de Atenção Integrada à Saúde (CAIS) Chácara do Governador passou por adequações e foi transformado em Unidade de Pronto Atendimento 24 h Porte III. Mas, apesar de já ter sido inaugurada, a unidade ainda não está em funcionamento. Nesta quinta-feira (3), às 8h30, usuários e trabalhadores vão realizar um ato em frente à unidade.

A mobilização foi acertada nesta terça-feira (1), durante reunião com usuários, trabalhadores e representantes do Conselho Municipal de Saúde. Além da reabertura da unidade, os trabalhadores querem melhoria nas condições de trabalho e o direito de retornar à unidade.

Quando o Cais entrou em reforma, os trabalhadores foram redistribuídos para outros locais e há a possibilidade desses trabalhadores não poderem voltar a atender no Cais Chácara do Governador. O que nós queremos é que a Secretária de Saúde nos garanta esse direito”, explica a técnica de enfermagem, Marlene Soares.

Terceirização

Outra preocupação é com a entrega das unidades de saúde para as organizações sociais. Diretores do Sindsaúde apontam que a Prefeitura vem mantendo em sigilo a terceirização da saúde municipal. Por enquanto, a Secretária Fátima Mrué, se limitou a dizer que até o momento a gestão instaurou “apenas” um processo de qualificação de OSs.

Nós não compactuamos com a gestão terceirizada. Como já foi observado em Goiás e em outros estados que adotaram o mesmo modelo, esse tipo de gestão cria uma relação precarizada de trabalho, dificulta o acesso da população ao atendimento, e carece de transparência”, alerta o presidente do Sindsaúde-GO, Ricardo Manzi.

Ricardo lembra ainda que a 10ª Conferência Municipal de Saúde realizada no ano passado se posicionou contra a implantação das organizações sociais na saúde municipal e que pautar a entrada das OSs faltando quatro meses para o final do mandato soa, no mínimo, estranho.

Ao elencar os retrocessos a partir da gestão terceirizada, Manzi salienta ainda que os escândalos cada vez mais frequentes envolvendo desvio de recursos públicos e organizações sociais devem servir de alerta para aqueles que cogitam aderir ao modelo de terceirização.

Já a conselheira municipal de Saúde e também diretora do Sindsaúde, Flaviana Alves, salienta que além de garantir a gestão direta pela administração pública, é preciso realizar concurso público. “As rede municipal de saúde passa por déficit de profissionais e atinge diretamente a qualidade dos serviços prestados à população.  

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