Manobra adia, de novo, votação da reforma da previdência de Goiânia

 Manobra adia, de novo, votação da reforma da previdência de Goiânia

Com mobilização dos servidor@s municipais e sem votos necessários para aprovar o projeto da reforma da previdência, o presidente da Câmara Municipal de Goiânia, Andrey Azeredo (MDB), adiou mais uma vez a votação do Projeto de Lei (PLC) 031/2018. O Fórum Sindical dos Servidores considera as mudanças extremamente prejudiciais.

Durante a sessão no plenário na manhã desta quarta-feira (5) – marcada por protestos e vaias,  ele também se recusou a revelar a data em que a proposta seria votada. O Projeto é de autoria do prefeito Iris Rezende também do MDB. “Supomos que o objetivo dos constantes adiamentos é desmobilizar os servidores”, lamentou a presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves.

Manobra

Para evitar que o projeto fosse votado e possivelmente arquivado, alguns vereadores da base do prefeito Iris Rezende (MDB) usaram uma manobra bastante conhecida: saíram do plenário deixando a sessão sem quórum para votação fazendo com ela fosse suspensa. De acordo com um levantamento das entidades sindicais, entre elas o Sindsaúde, o pedido de arquivamento já teria os necessários.

A reforma da previdência municipal pode ter um desfecho nessa quinta-feira. “O projeto já está na pauta da sessão desta quinta-feira e acreditamos que finalmente será votado. Certamente com o apoio dos servidores arquivaremos essa proposta de uma vez por todas”, afirmou o vice-presidente do Sindsaúde, Ricardo Manzi.

Nova manifestação

Ricardo ressalta ainda que o Sindsaúde e as demais entidades que compõem o Fórum dos Servidores estão acompanhando atentamente a tramitação do projeto e que acredita que o ato desta quinta-feira será ainda mais expressivo em relação aos anteriores. “Amanhã, a mobilização será muito mais intensa porque não vamos permitir uma votação na calada que prejudique a aposentadoria dos servidores“, afirmou.

Pelo menos nove itens dentro da proposta de Iris Rezende (MDB) seriam inconstitucionais. O próprio Conselho Municipal de Administração Previdenciária (CMAP) do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Goiânia (IPSM) também declarou que é contrário ao projeto.

Paralisação

Flaviana explicou que, em virtude da votação do projeto, a paralisação no Centro de Saúde da Família Parque Amazônia agenda também para esta quinta-feira (6) foi cancelada. “Precisamos concentrar todos os esforços nessa batalha”, justificou.

 

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