Prefeitura de Goiânia tem margem financeira suficiente para cumprir data-base, aponta Dieese

 Prefeitura de Goiânia tem margem financeira suficiente para cumprir data-base, aponta Dieese

Um estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, (Dieese) encomendado pelo Sindsaúde revelou que a prefeitura de Goiânia não atingiu o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e que o município ainda tem margem disponível de 11,31% para gasto com pessoal do poder Executivo. O valor é suficiente para aplicar a reposição salarial do funcionalismo municipal.

Ainda de acordo com os dados do Dieese apurados recentemente, essa margem salta para 17,17% se for considerado o limite máximo permitido pela Lei. Isso significa que legalmente a prefeitura pode utilizar cerca de 320 milhões para quitar as duas reposições salariais do funcionalismo (2017 e 2018) que somadas chegam a apenas 6,84% com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O pagamento da data-base é uma das principais reivindicações dos trabalhador@s de Goiânia que não receberam sequer o valor referente ao ano de 2017. A prefeitura tem dificultado o diálogo com os servidor@s e afirma que o não pagamento é decorrente da falta de dinheiro em caixa.

Greve

Insatisfeitos com a falta de resposta da prefeitura para suas reivindicações, servidor@s municipais de Goiânia, entre eles os da Saúde, realizaram um protesto na Câmara Municipal no último dia 5.

Os trabalhador@s advertiram que, se até do dia 21 de junho o prefeito não negociar, o funcionalismo municipal poderá cruzar os braços. Uma assembleia com indicativo de greve foi marcada para esta data. Outra deliberação foi a realização de paralisações pontuais em Goiânia até o dia da assembleia.

Falta de diálogo

O ato unificado reuniu servidor@s da Saúde, Educação, Segurança e outras categorias do município de Goiânia no pátio da Câmara Municipal na manhã desta terça-feira. Durante a mobilização, as entidades sindicais criticaram duramente a falta de diálogo da gestão de Iris Rezende com o funcionalismo e deram um ultimato ao prefeito.

“É inadmissível que essa gestão continue zombado do trabalhador. Além de não oferecer as condições de trabalho adequadas, a prefeitura tem ignorado completamente direitos fundamentais como a data-base (2017 e 2018), plano de carreira e o piso dos professores. Essa situação precisa mudar e os servidores já estão providenciando isso ” pontuou a diretora do Sindsaúde, Maria de Fátima Veloso.

Confira aqui o estudo

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