Reforma da Previdência Estadual – GoiásPrev
Publicado em 12 de novembro, às 12:05
Servidor(@) Reaja! Diga NÃO ao desmonte do serviço público, NÃO ao aumento de alíquota previdenciária e NÂO a falta de transparência da Proposta Reforma da Previdência Estadual.
Em esclarecimento, O Sindsaúde comunica aos filiad@s, servidor@s públic@s e população que teve direito de contra argumentar as declarações prestadas pelo Presidente da GoiásPrev, Gilvan Cândido da Silva, durante entrevista concedida ao rádiojornal, Programa O Mundo em sua Casa, na manhã da última terça-feira, dia 5, das Rádios Brasil Central AM e RBC FM. No material editado, foram veiculados pela emissora apenas três partes da entrevista colhida por telefone e individualmente.
O presidente da autarquia disse que o déficit da GoiásPrev se deve a um número superior de inativos que recebem aposentadoria e pensões. Ricardo Manzi, Vice-Presidente do Sindsaúde, respondeu que para sanar o déficit cabe ao Estado realizar concurso público, ao invés de contratar trabalhadores(@s) da saúde para cargos temporários e comissionados precarizados, no Estado e nas Organizações Sociais,OS. Priorizar o concurso público para que haja a viabilidade do GoiásPrev em pagar os aposentados atuais e as aposentadorias futuras. Tem que haver uma proporção superior de ativos. Essa política de não realizar o concurso público acaba por agravar a situação do GoiásPrev, disse o Vice-Presidente.
O Sr. Gilvan declarou que concurso público só iria piorar a situação.
Ricardo Manzi argumentou que não está havendo por parte do Governo Estadual uma discussão ampla e transparente dos números da Previdência no Estado, efetivamente não houve deliberação em relação proposta da Reforma da Previdência Estadual, com as Entidades Representativas de Classe, nem divulgação adequada por parte da imprensa goiana. Nós queremos saber como foram empregados os recursos consignados, alíquota do trabalhador(@) e a contrapartida do Estado, inclusive há recursos da Previdência que foram aplicados na compra de ações da Saneago, completa o sindicalista.
O Presidente da GoiásPrev diz que os membros do Conselho Estadual de Previdência,CEP, estão cientes da minuta. E que o Fundo Previdenciário, foi extinto no Governo anterior, que a reserva de 2013 a 2017, foi utilizada para pagamentos dos inativos da própria GoiásPrev.
O Sindsaúde em nome dos servidor@s públic@s do Estado de Goiás e da Frente Popular em Defesa do Serviço e dos Servidores Públicos pede transparência, mais dados e debates presenciais. Não são apenas os Membros do Conselho, CEP, mas todos que fazem parte e contribuem com a GoiásPrev tem o direito de saber na íntegra as medidas propostas.
“No dia 26 de setembro de 2019, o Presidente da GoiásPrev apresentou no Conselho Estadual de Previdência, CEP, alguns dados, como o aumento de 8% da alíquota de contribuição da previdência, sobre os 14,25% já pagos pelos servidores(@s) do Estado. Foram realizados inúmeros questionamentos e até o momento não houve resposta, nem tão pouco discussão da proposta. Não concordamos com o aumento do valor da alíquota, os servidores(as) públicos(@s) já pagam a maior alíquota previdenciária do país.” Luzinéia Vieira dos Santos, 1ª Secretaria Geral do Sindsaúde e membro do CEP.
Para saber mais sobre a Reforma da Previdência do Estado de Goiás, acesse:
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