Sindsaúde repudia aumento na contribuição ao Ipasgo
*Publicada em 07.06.2019 às 10h15
A presidenta do Sindsaúde e vice-presidenta do Conselho Deliberativo do Ipasgo (CDI), Flaviana Alves, criticou a proposta do presidente do Ipasgo e do CDI, Silvio Fernandes, de reajustar em 21% a contribuição dos agregados. Na reunião do Conselho desta quinta-feira (6), Fernandes comunicou que a nova alíquota está prevista para ser votada já na próxima terça-feira (11).
“É absurda essa proposta. Apesar do déficit apresentado pelo presidente, nós não vamos aceitar nenhum aumento sem debater exaustivamente essa situação até mesmo porque os servidores já estão sufocados financeiramente”, enfatizou Flaviana. Ao lado do Sindsaúde, outras entidades que compõem o Fórum dos Fórum Estadual em Defesa dos Serviços e Servidores Públicos de Goiás também endossaram a crítica à possibilidade do aumento.
De acordo com Flaviana, muita coisa precisa ser esclarecida. “Fomos informados de que o déficit atual do Ipasgo é de R$ 214 milhões. No entanto, segundo o presidente, só o Estado deve ao Instituto R$ 272 milhões, ou seja, mais que o déficit. Isso sem contabilizar o que as prefeituras não repassam.
Flaviana que, na condição de vice-presidente do CDI e representante do Fórum dos Servidores, ressalta a importância de se investigar detalhadamente as contas do Ipasgo, o alto valor dos aditivos firmados para a construção do Hospital do Servidor, assim como garantir a melhoria assistencial do plano para atender as demandas dos servidores. Todavia, ela reitera que “as entidades precisam de mais tempo para estudar esses números e que o servidor não pode pagar essa conta”.
Para as entidades, aumentar a contribuição representa asfixiar financeiramente a vida do funcionalismo que já está sem receber nove datas-bases e que enfrenta uma alta defasagem salarial.
