“Falta vontade do governador e do secretário de saúde”, afirma presidente do Sindsaúde sobre revisão do plano

 “Falta vontade do governador e do secretário de saúde”, afirma presidente do Sindsaúde sobre revisão do plano

Os servidor@s efetivos da Secretaria de Estado da Saúde (SES) que há meses cobram a reestruturação da carreira, receberam com indignação, nesta terça-feira (3), a informação de que órgão não fará nenhum tipo de remanejamento nos gastos da pasta. O prazo para aprovar e publicar as novas regras termina na sexta (6).

Mobilizados em frente ao Palácio Pedro Ludovico Teixeira na tarde desta terça-feira, os trabalhador@s aguardavam uma resposta do governador José Eliton, que segundo sua equipe, reconhecia as necessidades da categoria e estava disposto a reestruturar a carreira dos servidor@s.

Estudo
Contrariando as expectativas, o superintende de Gestão, Planejamento e Finanças da SES, Wagner Portela, alegou no seu comunicado que não há possibilidade financeira de a Secretaria atender a proposta oferecida pelo governo. Para a gestão, “o remanejamento nos gastos comprometeria o atendimento à população”.

No entanto, foi entregue à equipe do governo um estudo elaborado pelo Dieese no qual ficou constatado que a SES teria condições de realizar ajustes para atender à reivindicação dos servidor@s. “Fizemos um estudo onde comprovamos que a Secretaria tem condições executar um remanejamento provisório. Tem contrato que aumentou 300% em aditivos em um período de 5 anos. O que falta é vontade política do governador e do secretário de Saúde”, protestou Flaviana.

O prazo curto para aprovação no Legislativo também preocupa. Devido ao período eleitoral, qualquer projeto de autoria do Executivo deve estar aprovado e publicado no Diário Oficial até o dia 6 de julho.

Opções
A presidenta do Sindsaúde, ressalta que o Sindicato fez o que esteve ao seu alcance na tentativa de garantir o cumprimento da promessa. “Por um momento, acreditamos que o atual governador agiria diferente com essa categoria que há 7 anos está com a carreira defasada e um prejuízo de quase 80% no salário. Isso tudo demonstra que não há interesse de valorizar o servidor público da Saúde”.

O vice-presidente do Sindsaúde, Ricardo Manzi, lembra que o Sindicato deu ao governo diversas opções de valorizar a categoria. “Durante reunião no fim do ano passado com o então vice-governador, o Sindsaúde ressaltou a importância de o governo manter os percentuais originais do adicional de insalubridade e a gratificação de produtividade, rever o corte de ponto, pagar a data-base e ampliar o vale-alimentação. Porém, o Estado optou na época por reestruturar a carreira”.

Por fim, Flaviana reitera que, apesar do abandono do governo de Goiás, a categoria vai continuar lutando. “Hoje somos quase 10 mil servidor@s entre aposentados e ativos e vamos mostrar a essa gestão que temos valor e merecemos respeito”.

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