Governo Caiado acumula 18,19% de datas-bases não pagas aos servidores e envia Projeto de Lei à Alego para reposição de 4,62% em 2024

 Governo Caiado acumula 18,19% de datas-bases não pagas aos servidores e envia Projeto de Lei à Alego para reposição de 4,62% em 2024

O governo Caiado enviou à Assembleia Legislativa de Goiás, nessa última segunda-feira (22), o projeto de lei para pagamento da data-base dos servidores do estado referente a 2023, o qual concede 4,62% de recomposição salarial, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano de 2023.

Essa revisão dos vencimentos traz um com impacto financeiro anual de R$ 319,8 milhões e os parlamentares aliados ao governo demonstram insatisfação e críticas em relação ao projeto protocolado, alegando falta de diálogo sobre a manutenção do passivo referente ao não pagamento dos reajustes nos anos de 2019, 2020 e 2021.

Para o diretor do Sindsaúde, Ricardo Manzi, a gestão do governo Caiado demonstra um enorme descaso com o servidor ao negligenciar nossos direitos, o que prejudica diretamente a qualidade dos serviços públicos.

“Os trabalhadores do estado têm demonstrado muita insatisfação com a falta de compromisso do governo em relação aos direitos trabalhistas e isso, consequentemente, afeta os serviços oferecidos à população. E quando se trata da saúde pública, essa falta de valorização dos trabalhadores tem sido agravada devido às privatizações e terceirizações por meio das Organizações Sociais, o que tem resultado na precarização do trabalho e no adoecimento físico e mental dos servidores”, afirmou Manzi.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os servidores da saúde acumulam mais de 70% de perdas salariais nas últimas décadas. Somente durante a gestão do governo Caiado, as perdas totalizam 18,19% de reajuste que deveria ter sido pago aos trabalhadores, que referentes aos acumulados de 2019 a 2024.

“Outra questão que tem prejudicado os servidores da Secretaria de Estado da Saúde é a falta de tratamento isonômico. O novo plano de carreira concedeu um percentual de reajuste desigual para cada grupo ocupacional e ainda excluiu totalmente outros grupos ocupacionais do plano. Sem contar que a elaboração do projeto de lei não contou com a participação do Conselho Estadual e foi aprovado à revelia do que o Sindsaúde defende. Diante disso, o Sindsaúde continua mobilizado junto aos trabalhadores, cobrando o executivo, buscando articulações e agindo com medidas judiciais para que todos os servidores sejam valorizados de forma justa e igualitária”, destacou Ricardo Manzi, diretor do Sindsaúde Goiás

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