Gestão de Goianésia ignora reivindicações de trabalhadores da saúde; Sindicato cobra respostas
O Sindsaúde voltou a se reunir nesta terça-feira (22) com a secretária de saúde de Goianésia, Luciana Otoni. O objetivo foi tratar de uma série de pautas do interesse dos servidores como a retomada da mesa de negociação, regularização das progressões, data-base e o pagamento de quinquênio. “Lamentavelmente, a secretária tem demonstrado total indiferença com as demandas dos servidores daquele município”, expôs do diretor do Sindicato, Erivânio Herculano.
O Sindicato vem pleiteando essa reunião com a secretária desde novembro, do ano passado. Durante o encontro, o Sindsaúde expôs as pautas da categoria e ressaltou a necessidade de atual gestão valorizar os profissionais da saúde. Entre as reivindicações, Erivânio enfatizou a importância da retomada das reuniões pedia continuidade para oficializar a Mesa de Negociações, porém a secretária não sinalizou nenhuma medida ou ação.
Uma das propostas apresentadas pelo Sindsaúde oficializada através de um ofício é para a Mesa de Negociação Permanente do Sistema Municipal de Negociação do PCCS-SUS-GOIANÉSIA, seja composta por 05 (cinco) representantes das entidades/associações sindicais representativas dos servidores com igual número de representantes da Secretaria Municipal de Saúde do município.
Na ocasião, foi levantado o problema do adicional de insalubridade e condições de trabalho dos servidores. O Sindsaúde também questionou sobre o pagamento da data-base que está atrasada e o retorno o retorno do pagamento do quinquênio, garantido pela Lei Complementar 191/22.
Além de manobras políticas prejudiciais aos servidores, a gestão tem uma postura nada amistosa com o Sindicato, ao não responder os ofícios e solicitações da categoria. Devido à falta de avanço no diálogo com a Administração de Goianésia, o Sindsaúde convocará em breve uma assembleia para a categoria para avaliar o andamento das negociações, e subir o tom com prefeitura.
Para o diretor de Organização Política e de Base do Sindsaúde-GO, Erivânio Herculano, a secretária de Saúde se comportou de maneira indelicada ao tentar deslegitimar a mobilização dos servidores por seus direitos. Tal postura não condiz com a envergadura do cargo que ocupa.
Sem resposta, sem diálogo o Sindsaúde reforça que não se faz saúde sem competência administrativa: é preciso investimentos e valorização profissional!