Néia Vieira, presidente do Sindsaúde, realiza exposição sobre “Desprecarização do Trabalho no SUS” em Encontro Internacional, a convite do Ministério da Saúde

 Néia Vieira, presidente do Sindsaúde, realiza exposição sobre “Desprecarização do Trabalho no SUS” em Encontro Internacional, a convite do Ministério da Saúde

A presidente do Sindsaúde, Néia Viera, representando a Fenacsaúde, contribuiu como expositora sobre o tema “Desprecarização do Trabalho no SUS: desafios e lutas”, a convite do Ministério da Saúde (MS), no Encontro Internacional do Trabalho Decente, Digno, Humanizado e Democrático na Saúde, que acontece em Brasília nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro.

O evento, realizado por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), busca reforçar a necessidade de fomentar e orientar a discussão e a formulação de políticas específicas para o trabalho decente, digno, humanizado e democrático na Saúde em âmbito federal, estadual e municipal, tendo em vista as realidades sociais, políticas e administrativas do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para a presidente do Sindsaúde, Néia Vieira, a iniciativa é fundamental para ampliar reflexões e propostas que contribuem com a saúde pública por meio da força de trabalho.

“Discutir sobre a realidade dos trabalhadores do SUS é imprescindível para a efetividade e qualidade dos serviços oferecidos à população. Mas podemos falar sobre desprecarização do trabalho no SUS sem reafirmar nosso compromisso contra esse modelo de gestão hegemônico de privatização e terceirização do SUS, principalmente por meio das Organizações Sociais”, destacou Néia.

“Os contratos precarizados, como a pejotização, credenciamentos e contratos intermitentes, favorecem o assédio moral, sexual e eleitoral, e submetem os trabalhadores ao adoecimento físico e mental, o que causa rotatividade de trabalhadores e prejudica, diretamente, não só a saúde dos trabalhadores, mas também a qualidade da assistência aos usuários do SUS”, explicou.

“Cumprir as deliberações da 17ª Conferência Nacional de Saúde, que também reforçam as anteriores, é uma questão de prioridade. As privatizações e terceirizações prejudicam e fragilizam o SUS, favorecendo a corrupção e o desvio de recursos públicos. Os gestores das unidades devem ser escolhidos por meio de eleições com a participação dos trabalhadores e usuários, sem clientelismo e tráfico de influência”, finalizou a presidente do Sindsaúde, Néia Vieira.

O diretor do Sindsaúde e da Fenacsaúde, Ricardo Manzi, também participou do evento. O Encontro Internacional do Trabalho Decente, Digno, Humanizado e Democrático na Saúde conta com cerca de 250 convidados, entre gestoras(es), trabalhadoras e trabalhadores, representantes sindicais e de instituições da área da saúde e especialistas no tema.

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