PLANO DE CARREIRA: após análise de impacto, prefeitura de Senador Canedo apresentará contraproposta em outubro
A implementação do plano de carreira para servidores municipais de Senador Canedo é uma reivindicação antiga e uma promessa de campanha do atual prefeito. No entanto, a data para que o trabalhador veja esse sonho concretizado é incerta. A gestão de Fernando Pellozo alegou nesta segunda-feira (14) que não teria condições de aplicar o plano no momento devido ao impacto financeiro “dispendioso”.
Durante reunião com o Sindsaúde e outras entidades nesta segunda, no Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público de Senador Canedo (Iamesc), representantes da empresa CHM Prestações de Serviços Ltda-ME, vencedora da licitação para realizar esse estudo de impacto financeiro, informou que a implementação do Plano de Cargos, Carreira e Vencimentos (PCCV) do funcionalismo municipal da saúde custaria à prefeitura aproximadamente R$ 1,5 milhão.
Diante da alegação da Prefeitura de que não conseguiria atender a demanda dos trabalhadores em face do “alto custo”, ficou acordado que a CHM Prestações de Serviços Ltda-ME realizará uma nova análise e apresentará o resultado em um novo encontro agendado para o dia 17 de outubro.
A diretora do Sindsaúde, Sirley Braga, explica que a simulação do impacto foi feita com base nas propostas de plano apresentadas à gestão e considerou a folha de pagamento, incluindo benefícios tais como escolaridade vertical, cursos horizontais, entre outros. “O que a empresa nos disse é que a estratégia agora é tentar reduzir o valor do impacto a ser apresentado na próxima reunião“, adiantou Sirley.
A diretora do Sindsaúde e da Fenasce, Elaine Silva, também participou do encontro e se manifestou: “após inúmeras reuniões, a categoria recebe esse posicionamento da prefeitura com grande insatisfação, já que a expectativa era começar os trabalhadores de implementação do plano imediatamente. Agora, teremos que aguardar esses dois meses e saber se a gestão vai acatar o novo impacto”, relata.
Já a diretora Flaviana Alves, pontuou que “apesar da lentidão da negociação, o Sindsaúde continuará pressionado para que o plano saia de vez do papel e valorize o trabalhador do município”. Ela frisa ainda que a implantação do PCCV é um importante instrumento de gestão e de valorização profissional que também facilita o trabalho da Administração.