Sindsaúde participa da 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental Domingos Sávio em Brasília
O Sindsaúde está marcando presença na 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental Domingos Sávio (CNSM), que acontece em Brasília de 11 a 14 de dezembro.
Na manhã de hoje (13), Ato Público pela Defesa do Cuidado em Liberdade, que ocorreu na Torre de TV da Capital Federal, foi uma das atividades inseridas na programação da Conferência enfatizada pela diretora do Sindsaúde, Silvia Regina.
“Essa conferência nos traz a oportunidade de pensar e contribuir com propostas voltadas para a saúde mental com base em diferentes realidades e experiências do Sistema Único de Saúde no Brasil. Devemos enfatizar o princípio de liberdade quando se trata do cuidado de pessoas que enfrentam doenças mentais e, nesse caso, o fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) é imprescindível, fazendo valer a legislação que determinou o fim dos manicômios no país”, destacou Silvia Regina.
A 5ª Conferência Nacional de Saúde Mental Domingos Sávio é uma convocação do Conselho Nacional de Saúde (CNS) que ocorre sob o tema “A política de Saúde Mental como Direito: pela defesa do cuidado em liberdade, rumo a avanços e garantia dos serviços de atenção psicossocial no SUS”.
Sindsaúde contra a privatização e terceirização no SUS
Outro destaque da programação, que contou com a participação dos diretores e diretoras do Sindsaúde, William Matheus, Iderlan Soares e Consuelo Guilardi, juntamente com representantes de diversas entidades e conselhos estaduais e municipais, foi a Conferência Livre da Frente Nacional contra a Privatização da Saúde, norteada pelo tema “SUS não é mercadoria, não à privatização”.
“Discutir sobre saúde mental e trocar experiências com autoridades e representantes de entidades de diversos lugares no Brasil é uma oportunidade fundamental para entender o cenário nacional diante da necessidade de mais propostas e investimentos para a reestruturação dessa área tão importante atualmente. As conferências nacionais de saúde mental estão diretamente ligadas à história de luta e construção de políticas públicas” destacou o diretor do Sindsaúde, William Matheus.
“No entanto, é ainda mais imprescindível reafirmar nosso posicionamento contra os modelos de privatização e terceirização que estão assolando a eficácia do Sistema Único de Saúde com os interesses de mercado, causando prejuízo tanto aos profissionais quanto aos atendimento e serviços oferecidos aos usuários. Nós defendemos um SUS 100% público”, complementou William.
