Sindsaúde promove diálogo e atendimento jurídico para servidores de Itumbiara
Em ação realizada na cidade de Itumbiara nesta quinta-feira (20), o Sindsaúde dialogou com servidores municipais e do Estado sobre as principais demandas da região. O encontro ocorreu na Câmara Municipal de Itumbiara e também na Regional Sul, locais onde foram realizados ainda cerca de 20 atendimentos jurídicos.
Durante o encontro, os servidores levantaram pautas relevantes e que precisam de atenção, entre elas a falta de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) nas unidades de saúde; auxílio transporte; ponto; assédio moral; retirada de direitos trabalhistas; aposentadoria e insalubridade. Este último assunto foi um dos mais tratados durante os atendimentos jurídicos.
Além disso, outros temas importantes estiveram na pauta da reunião. A presidente em exercício do Sindsaúde, Neia Vieira, aproveitou a oportunidade para alertar os servidores sobre a iminência da Reforma Administrativa, que pode sucatear os serviços públicos e achatar a carreira dos servidores.
O cumprimento da Emenda Constitucional 120, que regulamenta o piso salarial dos Agentes Comunitário de Saúde (ACS) e Agentes de Combate a Endemias (ACE), e a realização do curso de formação sindical nas macrorregiões do Estado, que terá início no próximo mês pelo município de Itumbiara, também foram discutidos com os servidores.
“Esse diálogo com o servidor é muito importante para fortalecer a nossa luta. Precisamos orientar os trabalhadores sobre os seus direitos e também sobre as suas capacidades de organizar o município em torno da luta sindical”, explicou a presidente em exercício do Sindsaúde.
O diretor de Organização Política e de Base, Erivânio Herculano, ressaltou a importância que o curso de formação sindical terá para o fortalecimento do Sindsaúde nas macrorregiões de Goiás. “É importante que haja essa formação para que os servidores nos ajudem na fiscalização e também nas lutas dos direitos dos trabalhadores. Tivemos aqui tratando de temas que deveriam ser básicos, como auxilio transporte, assédio moral, EPIs, mas que infelizmente não são realidade”, completou Erivânio.