Sindsaúde realiza agenda de lutas em defesa do CREMIC

 Sindsaúde realiza agenda de lutas em defesa do CREMIC

O Centro de Referência Estadual em Medicina Integrativa e Complementar (CREMIC) vem enfrentando diversos problemas, principalmente devido à falta de profissionais e de investimentos. (Saiba mais: https://www.sindsaude.com.br/unico-centro-de-referencia-em-praticas-integrativas-de-goias-sofre-com-descaso/).

Diante do tamanho descaso com os trabalhador@s da saúde e com a população que necessita dos tratamentos nas práticas integrativas e complementares em saúde, o Sindsaúde criou uma agenda de lutas e esteve no dia 9 de dezembro, com o Secretário de Saúde do Estado de Goiás, Ismael Alexandrino, na SES-GO. Na reunião compareceram o psiquiatra Mauro Elias Mendonça e o Superintendente de Atenção Integral à Saúde (Sais), Sandro Rodrigues. E no dia 10 de dezembro, o Sindsaúde esteve junto aos trabalhador@s das equipes da práticas integrativas, juntamente com o Superintendente da Sais, Sandro Rodrigues. Os dois encontros articulados pelo Sindsaúde visam acompanhar a crítica e visível situação de sucateamento do CREMIC.   

“Os trabalhador@s relatam que o abandono da unidade é tamanho por parte do Estado e que remete ao fechamento das práticas integrativas em saúde e da unidade. O Sindsaúde continuará acompanhando de perto os desdobramentos no CREMIC,“ explica a vice-presidente Luzinéia Vieira dos Santos.   

Momento político x caos sanitário

O surgimento da pandemia da Covid-19 pegou as estruturas públicas de saúde já em um momento crítico com o congelamento de gastos por 20 anos (2016 a 2036), com a Emenda Constitucional 95/16 (Governo Temer/MDB).

A conhecida “PEC da morte do SUS” enfraqueceu (nestes últimos 4 anos) as políticas públicas de Assistência, Seguridade e o Pacto Social na saúde, atingindo em cheio os programas em Atenção Básica (Nota Técnica nº3/2020 de Jair Bolsonaro fecha os NASF em todo país), que beneficiam diretamente 80% da saúde da população.

Por trás da aprovação da lei de teto dos gastos (EC 95/16) e das repetidas tentativas, mesmo em meio a maior pandemia mundial do coronavírus, do Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não se cansa de impor um programa cruel e gradativo de sucateamento, terceirização e privatização da saúde (Decreto nº 10.530/2020 – privatiza as UBSs em todo o país) que visa a concentração de renda e a exclusão social.

Quem ganha com a privatização do Sistema Único de Saúde?

São os grandes grupos econômicos e as empresas de seguros e planos de saúde. Que desde a EC 95/16 vem se fortalecendo, com as permanentes tentativas do Presidente da República e do Ministro da Economia e banqueiro, Paulo Guedes, de implantar os planos populares e “acessíveis” de saúde, que tem por objetivo repassar para a iniciativa privada serviços primários que são prestados pelo SUS. 
O Sindsaúde reafirma seu compromisso em defesa do SUS e da necessidade da luta de todos (as) para manter e financiar uma estrutura pública e universal para o atendimento em saúde da população.  

A Constituição Federal prevê o setor privado na área da saúde, mas de forma subordinada e complementar ao setor público. O inverso não deve ser a nova  realidade na saúde pública brasileira.

Se nós queremos ter uma saúde pública que atenda às necessidades da população, vamos ter que lutar todos (as) juntos pelo SUS e pelo Pacto Social.  

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