Em entrevista, presidente do Sindsaúde e conselheira de saúde comenta denúncia sobre Hospital CORA
A presidente do Sindsaúde e conselheira estadual de Saúde, Néia Vieira, concedeu uma entrevista ao programa “Jornal da Terra”, nesta quarta-feira (11) na qual comentou sobre a denúncia envolvendo o repasse de mais de R$ 2 bilhões para a construção do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (CORA).
Vieira destacou que os membros do Conselho Estadual de Saúde foram surpreendidos ao saberem da emissão de um parecer pelo presidente do Conselho autorizando o repasse de R$ 2,4 bilhões para a construção do referido hospital. Essa ação levantou preocupações consideráveis entre os conselheiros, que não tiveram a oportunidade de revisar e discutir os termos do contrato e o montante do investimento, entre outros detalhes cruciais.
Questionada sobre a possibilidade de superfaturamento ou outras irregularidades, Néia esclareceu que o Conselho, até o momento, não possui as informações necessárias para apontar qualquer tipo de ilegalidade, uma vez que a questão não foi formalmente apresentada aos conselheiros para análise e avaliação.
“Nós só temos como perceber se há algo errado se isso tivesse sido apreciado pelo Conselho. Não chegou a ser apreciado. Então, como nós podemos fazer algum juízo de valor, avaliar se houve ou não erro, se isso nem chegou até o Conselho? O parecer foi apenas do presidente”, explicou Neia Vieira.
A presidente do Sindsaúde enfatizou a importância de dar aos conselheiros a oportunidade de revisar os termos contratuais, verificar se o valor a ser investido é apropriado em relação ao mercado e examinar outros detalhes essenciais.
