Evento do Dieese debate resultados da Reforma Trabalhista

 Evento do Dieese debate resultados da Reforma Trabalhista

O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realizou nesta quinta-feira (23), um debate sobre a “Conjuntura Nacional, Perspectivas Econômicas para 2019 e o Cenário Sindical”.

Na ocasião, o coordenador de Relações Sindicais do Departamento, José Silvestre, apresentou uma série de dados sobre o impacto no primeiro ano após a aprovação da Reforma Trabalhista. O evento foi realizado na sede do Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro Goiás).

De acordo com Silvestre (pós-graduado em Economia e Gestão de Relações de Trabalho), a Reforma Trabalhista não apresentou os resultados que se esperava e trouxe prejuízos para a vida do trabalhador. Um dos pontos discutidos foi adesão ao contrato de trabalho intermitente que tende a aumentar.

Dados apresentados durante a exposição materializaram um pouco no cenário pós reforma. O setor de Serviços respondeu por 48% das contratações por meio do contrato intermitente. Os números mostram que 33% dos admitidos nessa modalidade de contrato são do sexo feminino. Outro dado apresentado, foi sobre a faixa etária: 25% dos contratados possuem entre 18 a 24 anos. Já em relação à escolaridade, cerca de 70% possuem o Ensino Médio completo.

Outro alerta feito por Silvestre foi quanto aos acordos coletivos. Ele alertou que atualmente (após a reforma) não tem se discutido a pauta do trabalhador e sim, a do patrão.

Para a presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves, o debate contribuiu para enfrentar os desafios na luta em defesa do trabalhador. “Foi uma discussão bastante produtiva que certamente, nos ajudará a lidar com o cenário político e econômico”.  A coordenadora Política do Dieese da Regional de Goiás e diretora do Sindicato, Ivanilde Batista, e a economista da Subseção do Dieese no sindicato, Roberta Reis, também marcaram presença.

O palestrante teceu críticas à mercantilização de direitos sociais e ao desmonte do papel do Estado. Programas de privatizações, reforma da previdência e a lei da terceirização foram outros assuntos abordados.

 

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