Goiânia: contra reforma da previdência, Sindsaúde participa de audiência pública

Em audiência pública marcada para discutir a lei que prevê a reestruturação da previdência dos servidor@s públicos de Goiânia, na última segunda-feira (09), o Sindsaúde e demais entidades sindicais expuseram os pontos prejudiciais que constam no projeto. Na ocasião, foi entregue aos vereadores Kleybe Morais e Tiãozinho Porto um documento elaborado pelo Fórum das Entidades Sindicais contendo todos os pontos danosos aos servidor@s.

Outra reivindicação do funcionalismo municipal é o pagamento da data-base de 2017 e 2018 que juntas somam 6,96%. A gestão do município já havia sinalizado a possibilidade de pagamento da data-base caso a proposta de reforma da previdência fosse aprovada. Porém, o novo texto que chegou a Câmara Municipal no último dia 3 continua com os mesmos pontos prejudiciais, como o aumento da contribuição previdenciária de 11% para 14% e a transferência da Dívida Ativa do Município para o Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Goiânia (IPSM).

O vice-presidente do Sindsaúde, Ricardo Manzi, avalia que a audiência foi importante, pois “abriu a possibilidade de avançar nas negociações com a gestão, tanto nos pontos que não concordamos em relação a reforma da previdência, quanto na exigência do pagamento da data-base e das progressões do plano de carreira.” Mas reitera que os servidor@s não aceitam a proposta que além de aumentar a contribuição previdenciária, põe em risco sua aposentadoria, e exigem o pagamento da data-base e das progressões.