Greve: primeiro dia da paralisação da Saúde em Aparecida de Goiânia é marcado por protesto

 Greve: primeiro dia da paralisação da Saúde em Aparecida de Goiânia é marcado por protesto

Em greve por tempo indeterminado, os servidor@s municipais da Saúde de Aparecida de Goiânia suspenderam os atendimentos a partir desta segunda-feira (11). Logo no início da manhã, agentes comunitários de Saúde, agentes de Endemias, enfermeiros, auxiliares entre outros profissionais se concentraram em frente ao Cais Nova Era e cobram da gestão aparecidense maior empenho nas negociações.

Atendimento

Apesar da paralisação, os serviços de urgência e emergência serão mantidos como determina a lei. No entanto, o atendimento ambulatorial poderá sofrer impacto e outros serviços considerados não essenciais começam a ser afetados.

Negociação

Por diversas vezes, o Sindsaúde tentou negociar com a prefeitura de Aparecida de Goiânia o cumprimento da Lei 085/2014 que determina o pagamento das progressões de carreira e gratificações, mas não houve sucesso. Além da melhoria nas condições de trabalho, outra reivindicação feita pelo Sindicato foi a correção do índice aplicado referente a data-base.

Insatisfeitos com a falta de avanços nas negociações, o primeiro dia da paralisação reuniu cerca de 300 profissionais da Saúde no Cais Nova Era. Com faixas e bandeiras, eles cobraram o atendimento das reivindicações e enfatizaram que o movimento dura enquanto não houver uma resposta da prefeitura.

Protesto

Ainda pela manhã, os trabalhador@s também interditaram o trânsito na Avenida Rio Verde e que passa próximo ao Cais. Os profissionais relataram aos motoristas, os motivos da paralisação e conseguiram o apoio de vários condutores.

A presidenta do Sindsaúde, Flaviana Alves, esclareceu que “a gestão de Aparecida estava ciente do movimento grevista conforme as negociações não avançavam e mesmo assim não demonstrou empenho”.  Porém, Flaviana reiterou que “o Sindicato continua aberto ao diálogo, como sempre esteve, e que está à disposição para construir uma solução o quanto antes para o impasse“.

Veja a pauta completa de reivindicação:

*Progressão de carreira imediata prevista no plano de carreira com pagamento retroativo;

*Melhores condições de trabalho e de assistência;

*Prorrogação da lei e reajuste das gratificações previstas no plano de carreira.

*Pagamento do Adicional de Insalubridade aos Agentes Comunitários de Saúde, dentre outras categorias;

*Criação da gratificação para supervisores dos Agentes de Combate às Endemias;

*Correção do valor da data-base 2018. O índice aplicado pela prefeitura foi de 1,31% enquanto deveria estar entre 2,40% e 2,80%.

*Revisão dos critérios para a concessão do vale-alimentação;

*Revisão dos critérios para a concessão do vale-transporte.

 

 

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