SETEMBRO AMARELO: campanha reforça prevenção ao suicídio
Nunca foi tão importante ficar atento à qualidade da nossa saúde mental como agora. Estamos saindo de uma pandemia, onde nos isolamos socialmente e nos sentimos mais fragilizados.
Nesse mês, a necessidade de cuidar da saúde mental ganhou reforço com a campanha de prevenção ao suicídio, chamada Setembro Amarelo.
Segundo dados de 2019, ano da última pesquisa feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), são registrados mais de 700 mil casos de suicídio por ano em todo o mundo, no Brasil o número é de 14 mil.
Uma cartilha divulgada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e Conselho Federal de Medicina (CFM) tem ajudado a esclarecer dúvidas e tabus e a orientar sobre os cuidados com a saúde mental.
A publicação alerta que a presença de doença mental é um fator de risco para suicídio, mas nem todas as pessoas diagnosticadas com alguma doença mental terão comportamento suicida. No entanto, quase todas as pessoas que cometeram suicídio (98,6%) possuíam algum transtorno, como Depressão, Transtorno de Humor Bipolar, Alcoolismo e abuso/dependência de outras drogas, Transtornos de personalidade e Esquizofrenia.
Como reconhecer que alguém precisa de ajuda?
Existem fatores de risco para suicídio, por isso precisamos ficar atentos quando a pessoa possuir mais de dois fatores e falar sobre ideação suicida. Entretanto, muitos indivíduos podem ter um ou mais fatores de risco e não terem intenção suicida:
- Diagnóstico de doença psiquiátrica
- Tentativa prévia de suicídio
- Histórico familiar de comportamento suicida
- Presença de outros comportamentos auto lesivos
- Abuso e dependência de álcool e outras drogas
- Abuso sexual na infância
- Comportamento impulsivo
Baixe aqui a cartilha da Campanha Setembro Amarelo
