UOL: Reforma Trabalhista foi propaganda enganosa

 UOL: Reforma Trabalhista foi propaganda enganosa

*Publicada em 29.06.2019 às 9h44

Artigo publicado ontem (25) pelo UOL trouxe dados que confirmaram o temor de vários setores do sociedade, inclusive de entidades como o Sindsaúde-GO: a Reforma Trabalhista não apresentou os resultados que se esperava e trouxe prejuízos para a vida do trabalhador. Foi mais um projeto vendido à população com interesses opostos aos dos trabalhadores. Para o autor do texto, a “Reforma Trabalhista é como um buraco sem fundo. Para seus defensores, as mudanças nunca são suficientes, e cavar uma nova reforma é sempre necessário. Na verdade, nos parece que ela não pode cumprir o que promete, nem é este o seu objetivo de fato.”

Leia abaixo um trecho do artigo.

Os resultados prometidos em termos de geração de empregos não foram alcançados pela Reforma Trabalhista proposta pelo governo Michel Temer e aprovada pelo Congresso Nacional, em 2017, apesar das garantias de milhões de postos de trabalho e de uma onda de formalização. Após a reforma, os custos trabalhistas têm caído, sejam medidos pelos salários dos trabalhadores e pelos valores gastos em contratações e dispensas, ou pelas despesas com processos judiciais. Não houve, contudo, ampliação significativa do emprego, mas sim piora na qualidade de vida da massa dos trabalhadores.

Não bastasse isso, a participação da informalidade no mercado de trabalho tem crescido após a reforma, com evidências de trocas de empregados formais (motoristas de carro, por exemplo) por trabalhadores “autônomos” ou empregados sem carteira. Enquanto isso, caem salários dos empregados formais e as jornadas de trabalho têm experimentado grande polarização, com o crescimento do número de pessoas que trabalha muito pouco ou trabalha em excesso.

Apesar da tendência de leve queda da taxa de desemprego aberto (taxa de desocupação), hoje em 11,8% (quando a Reforma Trabalhista entrou em vigor era 12,2%), a taxa de desemprego total (que inclui pessoas que gostariam de trabalhar, mas não puderam ou desistiram de procurar emprego, ou que trabalharam menos do que gostariam) tem crescido, ficando em 24,6% no trimestre encerrado em julho, de acordo com o IBGE. Era 23,8% quando a reforma entrou em vigor. Leia aqui a íntegra do artigo.

Outras Notícias

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Leitor de Página Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud